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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Se instale.

Que se instale Me entale e transborde Que estale os dedos Mas não evapore Surrupie meus suspiros Minha avalanche de gemidos Me invoque Não sufoque Me ame, me mate Cada sombra Em cada luz de teus sorrisos me cale Em tudo ou nada Naquilo que ou poderia ser ou sentir me enlace me marque no sangue, na mente no peito no vai e vem de minhas palpitações se encoste me encoxe me prove em cada instante em cada sereno silêncio e ainda mais em cada volúpia de nossos barulhos de nossos desatinos de nossos tão nossos e parte de tudo que somos parte que reparte mas que não se divide compartilha Se instale, então e permaneça.