As vezes fuga, as vezes tua.
As vezes fujo, corro para o lado contrário busco fugas, busco rumos e desculpas para calar argumentos frágeis Como eu poderia, as vezes penso, sofrer corendo de uma paixão que de arrebatadora, me rasga por inteiro e me reconstroi a cada segundo de destruicão? Como poderia eu, somente eu, minha face mais inocente desse amor? Mas lanço mãos de todas as minhas máscaras mais sorridentes e danço sobre o véu negro de minhas ironias a larva quente de te manter dentro de mim, aquecendo a chama de que atiça minhas impurezas mais inocentes me degrada, por vezes me corrompe. E nesse alvoroço de devaneios sem sentidos sou sempre melhor quando te sinto em mim. Sim, como posso seguir carregando a sombra de tudo que espero de nós numa paixao sem definições...? Minha natureza pede pelo seu corpo e em meu silêncio mais profundo ainda escuto os gritos que teu gozo guardados em mim, me renovam em minhas lutas diárias. Minhas insanas maneiras de regar a vida, de remar ao seu encon...