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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Nada sabes.

Não me conheces Nada sabes sobre mim A não ser o que permito que enxergues Que absorva Sim, porque teus julgamentos te cegaram. E tuas palavras eloquentes não me enganam mais Tua farsa, tua melancolia, tua sensatez inapropriada Já me seduziu com pele de bom moço Já fui mais sua que jamais sonhastes E deixei-me apagar no caminho de volta Porque sai de sua vida Não quando abristes a porta Mas quando nunca a fechastes. Senti teu gosto, e por tão curto tempo Foi intenso como eterno Carreguei-te ainda, em meu peito. E calei minhas vontades para não ousar regressar E me descobri mais Dentro de mim, no lugar que tinha te dispensado. Agora, guardo a mobília de sonhos novos. E textos que livro nenhum ousou descrever Adiante muitas luas, muitos sóis. E quando penso que cada por ou nascer do sol Havia desejado com você... Sinto-me livre, hoje em outros braços.

Eu sei.

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