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As vezes fuga, as vezes tua.

As vezes fujo, corro para o lado contrário busco fugas, busco rumos e desculpas para calar argumentos frágeis Como eu poderia, as vezes penso, sofrer corendo de uma paixão que de arrebatadora, me rasga por inteiro e me reconstroi a cada segundo de destruicão? Como poderia eu, somente eu, minha face mais inocente desse amor? Mas lanço mãos de todas as minhas máscaras mais sorridentes e danço sobre o véu negro de minhas ironias a larva quente de te manter dentro de mim, aquecendo a chama de que atiça minhas impurezas mais inocentes me degrada, por vezes me corrompe. E nesse alvoroço de devaneios sem sentidos sou sempre melhor quando te sinto em mim. Sim, como posso seguir carregando a sombra de tudo que espero de nós numa paixao sem definições...? Minha natureza pede pelo seu corpo e em meu silêncio mais profundo ainda escuto os gritos que teu gozo guardados em mim, me renovam em minhas lutas diárias. Minhas insanas maneiras de regar a vida, de remar ao seu encon...

Sem você.

Amar dói , dói razo, as vezes profundo Dói na alma, por vezes, na superfície Molha,  desagua multidões de você em mim De você por toda parte de mim Dói Sofrer ver você em mim E não ter você .... Vem amor, me substrai de mim E tira a parte que é sua Em me torna sua Porque sem essa parte sou nua Sem voce, de mim. Nua, enfim. FH.

Seu Cheiro.

Senti seu cheiro, numa brisa numa corrente e nela, me perdi aos suspiros sorrisos inquieto coração. Pisquei mais fundo os olhos e no infinito que ha por dentro senti em mim um tudo avido , inquieto um mundo. que já não era mais meu. Senti novamente o seu cheiro agora, aberto os olhos e te procurando,  me desencontrei. não ha brisa, nem risos um mundo do avesso. um aperto sofri. Teu desleixo de mim. Ainda lembro o cortejo grande ensejo me pluralizava enfim nem começo , nem meio ponto cego meu reencontro, te vendo em mim. FH

Carta a você

Bom mesmo é acreditar. Ter planos, ter metas. Ir em frente, enfrentar obstáculos e vence-los. Não me adianta participar, preciso subir o pódio. Quero mais de você e muito mais de mim. Quero Vida, paixão, loucuras. Quero acordar, abraçar e correr. Quero o plantio, e a colheita. Quero teus olhos nus, me enrubescendo. Quero minha avalanche se perdendo na sua calmaria. E quero, diversas vezes, revezar nossas fúrias. Quero confiança, lealdade, amor. Quero poder fechar os olhos e cair em seus braços. E em seus abraços, fazer meus últimos suspiros. Quero e quero muito mais. Sabe o que não quero? a metade de você. Suas palavras curtas. Seus olhares vagos. Suas mentiras doces, nem sequer seus beijos usados. Ou vem com tudo, ou siga com suas metades para longe de mim. Se não me completa, não me faz falta.

Sufoco.

Gosto do sufoco Que teu olhar me traz Do frio na barriga Quando as pernas falham E as palavras somem Gosto do suor Que tua presença me provoca Cada respiração Que me falta Quando me tocas Tuas mãos, teu cheiro Gosto do teu jeito E nele Gosto ainda mais de mim Tua pele eriçada a cada sopro Em cada língua que te molho Te umedeço em mim Gosto do teu gosto Do sabor de tuas vergonhas E quando, sem vergonha Gostas de mim também E nesse gosto pelo gosto que tudo tem Somos nos, você e a mordida saborosa que entre beijos Selamos secretos desejos...

Não há mais.

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Não me acostumo Não me entrego Violento meus passos Corro rumos diferentes Apaixono pelos belos lábios Me encontro nas palavras não ditas Mas não me envolvo Não me prendo Quero as chaves Cortar as amarras de meus pensamentos Fugir da garras de minhas ilusões Não me vejo Não sou mais minha Sou minhas confusões Que desbravam agora...minha insana maneira De ser normal E viver a rotina de tua voz em meus ouvidos Não me entrego Mas sou tua Não me envolvo Não há mais o que sucumbir Quero as chaves e as amarras Para me prender no que Você de melhor tem em mim. Plácidas e infinitas correias que me libertam ao teu lado.

Nada sabes.

Não me conheces Nada sabes sobre mim A não ser o que permito que enxergues Que absorva Sim, porque teus julgamentos te cegaram. E tuas palavras eloquentes não me enganam mais Tua farsa, tua melancolia, tua sensatez inapropriada Já me seduziu com pele de bom moço Já fui mais sua que jamais sonhastes E deixei-me apagar no caminho de volta Porque sai de sua vida Não quando abristes a porta Mas quando nunca a fechastes. Senti teu gosto, e por tão curto tempo Foi intenso como eterno Carreguei-te ainda, em meu peito. E calei minhas vontades para não ousar regressar E me descobri mais Dentro de mim, no lugar que tinha te dispensado. Agora, guardo a mobília de sonhos novos. E textos que livro nenhum ousou descrever Adiante muitas luas, muitos sóis. E quando penso que cada por ou nascer do sol Havia desejado com você... Sinto-me livre, hoje em outros braços.

Eu sei.

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