Cartas Anônimas

Estava confusa Perdida entre um sim e um basta! Minha rotina irremediável que me leva até você Enquanto me expulsa de você Me marca... Em que parte disse que ficaria? E onde foi que me perdi? Aperto que seca minhas lagrimas e endurece meu coração É você... e não somos nós. Me pergunto as mesmas perguntas E procuro novas respostas...novos por quês ... Onde está você...meu sonho de outrora? Me guia...não me afogue no semblante de tuas mesmas desculpas Tarde de chuvas, de sol, de garoas... Metrópole que me engole e me engasga De anseios, de falsas esperanças E a noite traz você... e tudo que de nós, não quero mais. 03/07/2009

Definitivamente. Hoje acordei um pouco menos. Metade de mim. Achei que tudo em mim desabaria, quando sai de casa sem rumo ontem. Saí meio arrependida, não queria estar na rua. Me sentia desprotegida. Queria chorar, desabafar, gritar... Mas me calei como estou até agora. Com o peito ardendo em chamas, em paradoxo um frio desconcertante, que não disfarça nem em meu olhar, nem em nada em mim. Mas acordei viva. Achei que morreria com tantos sentimentos dentro de mim. Uma dor de estômago seria “fichinha” perto do que eu estava esperando. E sabe por que não houve nada alem de uma tristeza absolutamente silenciosa e devastadora? Porque você não está mais perto de mim. Desistimos. Você desistiu. E eu...desisto. Minha dor é sem duvida, a lembrança mais forte que terei de você. Você não tem como ser insignificante para mim, mas te apagarei de tudo o que eu puder. Não faremos mais aniversario juntos, mas te amei mais que o tempo pode contar. E não quero mais você. ...